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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

"Rosa Brava" de José Manuel Saraiva

Título original:"Rosa Brava"
de José Manuel Saraiva
Edição/reimpressão: 2005
Páginas: 452
Editor: Oficina do Livro
Sinopse:
"Em 1368, D. Leonor Teles de Menezes, a mulher mais desejada do Reino, casa com o morgado de Pombeiro, D. João Lourenço da Cunha. O matrimónio é imposto por seu tio, D. João Afonso Telo, conde de Barcelos. Mulher fora do tempo, aceita contrariada o casamento, que a melancolia da vida do campo não ajuda a ultrapassar. Por isso, decide abandonar o marido e parte para Lisboa, para gozar a vida de riqueza e luxúria que a Corte proporciona. Perversa e ambiciosa, não tem dificuldade em seduzir o jovem monarca, D. Fernando, alcançando, desse modo, o poder que sempre desejou. Mas a nobreza, o clero e o povo não veêm com bons olhos esta aliança de adultério com o Rei. E menos ainda quando a formosa Leonor Teles se envolve com o conde Andeiro... "Rosa Brava" é um romance baseado na investigação histórica que, por entre intrigas palacianas, traições, assassínios e guerras com Castela, reinventa, numa linguagem cativante, uma das personagens mais fascinantes da História de Portugal."(retirado do site Wook)

Minha opinião:

Conheci este escritor este ano de 2011 e devo referir que foi uma boa descoberta, já tinha adorado o outro seu romance (aqui) mas este deixou-me deveras completamente rendida…ao ponto de que tenho de andar de olho aberto para os já lançados e espero os que vão ser lançados.

O livro “Rosa Brava” partiu logo com uma boa vantagem em relação aos restantes livros, pois tratando-se de um romance histórico que relata a vida de Dona Leonor Teles. Devo referir,  sem qualquer tipo de vergonha mas com pena pela minha ignorância  que nem sonhava como esta senhora tinha atingido o lugar de rainha de Portugal. Uma mulher inteligente, que tinha tanto de bela com de astuta e perigosa, que contra todo e contra todos conseguiu o que mais queria: ser rainha de portugal.
“O livro retrata a sua vida desde os tempos em que vivia na Beira, obrigada a casar com o Marquês de Pombeiro em 1368, até à ascensão do seu poder. Senhora destinada a grandes coisas, parte para lisboa, abandonando o seu marido e o seu filho, para vir fazer parte da corte, juntamente com a sua irmã. aí, consegue facilmente seduzir o próprio rei de portugal, D. Fernando, que convençe a anular-lhe o matrimónio e a casar com ela. este casamento não foi bem visto pelos irmãos do povo, chegando alguns até a recusarem-se a ajoelhar-se perante a nova rainha e a partir de portugal apesar de conseguir ser rainha, Leonor teles nuca foi mada pelo povo, recebendo o cognome de Aleivosa, traiçoeira. De facto, nem o próprio Rei confiava na rainha, pois no seu testamento, caso ele morrese, não daria a coroa a rainh, apenas atornaria regente até o seu promógenito pudesse subir ao trono. Ao saber isto, a rainha sentiu-se traida e fez tudo para evitar este testamento, pois nunca teve um filho homem do reie sabia que se o rei morresse o trono seria para o seu irmão D. João, adorado pelo povo e casado com a sua irmã. Leonor, com uma relação "apimentada" com D. João evenenou o infante e criou boatos que diziam que a sua irmã o traia no seu castelo quando este estava fora: D. João ao crer nestes falsos boatos e completamente furioso dirigiu-se ao seu castelo e matou a sua própria mulher. No entanto depressa percebeu que Leonor lhe tinha mentido e vendo o seu enorme erro resolveu fugir. Assim, Leonor viu-se livre quer de D. João quer da sua irmã. No entanto a Rainha nunca chegou a ter nenhum filho com o rei, veio a flaecer muito cedo. a morte do rei causou uma gave problema de sucessão, que veio a ser conhecido como a crise de 1383-1385: o rei moreu, diexando apenas uma filha, que estava casada com o rei de Espanha.” (retirado http://pt.shvoong.com/books/classic-literature/1663793-rosa-brava/ )

Adorei muito este livro tenho pena que tenha sido uma leitura espaçada no tempo, mas o trabalho a tal obriga e ainda bem, é sinal que há trabalho;)
Aconselho vivamente a leitura para quem gosta do gênero não será uma desilusão ;)
Boas leituras...

2 comentários:

  1. Já o li há mt tempo, mas adorei!
    Boas Festas!

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  2. Então vão ler "O bom alemão" e vão gostar ainda mais. Principalmente quem nasceu depois da 2ª Guerra Mundial (e anda com a cabeça cheia de preconceitos contra os alemães!) e/ou viveu o Maio de 68 (importante em Portugal, com o Dia do Estudante e a queda de Salazar da cadeira, mas muito mais importante em França, acontecimentos de que, apesar da Censura, ou porque convinha ao regime, pouco ou nada nos esconderam) ou quem teve de engolir a colaboração forçada na nossa Guerra Colonial (como terá sido a do autor e como foi na década de 1940 a de tantos alemães que a fizeram por imposição legal a que, como nós, não podiam fugir), este livro vai esclarecer muita coisa. Começando a ler fica-se agarrado. E melhor não posso dizer.

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